As Crônicas de Nárnia - volume único



Autor: C.S. LEWIS
Editora: Martins Fontes


"Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia.


Nos últimos cinqüenta anos, As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume magnífico. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, As crônicas de Nárnia continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo cinqüenta anos após terem sido publicadas pela primeira vez."

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Ah, que livro gostoso..
Sobre crianças que encontram uma passagem para um outro mundo, repleto de criaturas fantásticas (boas e más, Feiticeira Branca, te desprezo..!), batalhas.. Tudo o que eu gosto! =)

Já vi pessoas comentando que esse livro é cansativo, mas gente, vamos combinar que são sete livros em um único volume, mais de 700 páginas! Por mais que seja um "rato de livros", não é um livro para ler todo em um único dia.. 

Não é uma leitura difícil, já que foi escrito para crianças, mas acho que todos deviam se dar a chance de ler esse livro, sem pressa, é um livro encantador.

Minha personagem preferida: Lúcia. - É a mais nova, a mais encantadora, a mais fofa!

Acabamento: Ótimo! Tem abas, e amo isso! Tenho a sensação de que ajudam a capa durar mais! (Sou só eu que sinto isso?!). Se fosse aquela folha amarelada (se alguém souber qual nome que se dá eu agradeço, deixa no comentário!) que não cansa a visão, letra um pouquinho maior e com mais espaçamento, seria perfeito!



A Menina que Roubava Livros




Autor: MARKUS ZUSAK

Editora: Intrínseca


"Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de rouba-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal. Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena."

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Sendo bem sincera, não tenho paixão por histórias tristes, fico mal, sério. Mas achei que valia o sacrifício em nome de uma boa leitura..

Esse livro já começa tenso, a narradora é a 'morte'. o.O
O sofrimento é do início ao fim, na época do nazismo, mas mesmo com todo o sofrimento o autor conseguiu me tirar risadas e até gargalhadas em alguns trechos!

A história é triste sim, mas não é só desgraça. Valeu cada página lida! Recomendo.

Minha personagem preferida: Rudy Steiner.
Acabamento: Perfeito! Capa elegante, abas *-* , páginas amareladas - minha visão agradece! ;)


Post atualizado em 11/10/2011: 
O livro é muito bom! É uma história triste sim, como pode-se esperar de uma narração na época do nazismo, MAS nem só de tristeza vivem as pessoas, e essa é sacada do autor, na minha opinião. A menina tem umas tiradas engraçadas, sabe..? Ela é uma personagem muito "humana", no que se refere a sentimentos, por isso a narrativa não fica cansativa no meio de todas aquelas tragédias.. Ele não prende a menina só à tristeza, depressão, sofrimento.. Ela é só uma criança, e é assim que é contada a história, por quem observa uma criança.. Ah, é muito bom! Vale a leitura!!! rsrs.. ;)

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